31 out O mito do leite insuficiente
Uma das queixas mais comuns para justificar a complementação precoce é a alegação de “acho que tenho pouco leite” e “tenho muitas dúvidas se meu leite é suficiente para o bebê”. Esta crença, muitas vezes, deve-se ao fato de as mães se sentirem inseguras quanto à sua capacidade de produzir leite no volume adequado para a criança. O mito de o leite não sustentar o bebê – por ser pouco – pode estar apoiado no choro do bebê, que geralmente é associado a fome ou ao fato de o leite não estar sendo adequado às necessidades da criança. Entretanto, a hipogalactia – o pouco leite – é um fenômeno bastante raro entre as nutrizes e a grande maioria considera a quantidade de leite produzida suficiente.
Infelizmente algumas mamães não sabem responder corretamente a várias questões relacionadas com a lactação. Essa falta de conhecimento, pode contribuir para a principal alegação da complementação precoce: “pouco leite”. Contudo, as mães que acham insuficiente o volume produzido introduz outros tipos de leite na alimentação da criança.
Os parâmetros mais utilizados pelas mães para avaliar a quantidade de leite produzido são:
Quantidade de leite ordenhado;
Tamanho das mamas;
Comportamento da criança após a mamada.
As mães relatam que a lactação é um fenômeno fortemente influenciado pelas suas emoções, percebendo que seu estresse e ansiedade interferem na quantidade de leite produzido; quando estão estressadas, nervosas, ansiosas, elas observam redução ou mesmo bloqueio na produção de leite. Todas as mães podem produzir leite em quantidade e de qualidade suficiente para o seu bebê, desde que elas queiram – sejam autoconfiantes em relação à sua capacidade de amamentar – e que posicionem a criança corretamente durante a lactação.
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